La famille des Géosiridacées regroupe des plantes monocotylédones. Selon Watson & Dallwitz elle ne comprenait qu'une seule espèce Geosiris aphylla endémique de Madagascar mais en 2010, une deuxième espèce a été décrite, Geosiris albiflora, dans l'île de Mayotte, au nord-ouest de Madagascar
Ce sont des plantes herbacées dépourvues de chlorophylle, tirant leurs nutriments des champignons du sol.
Le nom vient du genre Geosiris (en), dérivé des mots grecs geos, « terre », et du latin iris, par allusion à la famille des plantes du genre Iris, en référence au mode de nutrition de la plante qui est achlorophylle.
En classification phylogénétique APG II (2003) et en classification phylogénétique APG III (2009) cette famille n'existe pas ; ces plantes sont incluses dans les Iridacées.
La famille des Géosiridacées regroupe des plantes monocotylédones. Selon Watson & Dallwitz elle ne comprenait qu'une seule espèce Geosiris aphylla endémique de Madagascar mais en 2010, une deuxième espèce a été décrite, Geosiris albiflora, dans l'île de Mayotte, au nord-ouest de Madagascar
Ce sont des plantes herbacées dépourvues de chlorophylle, tirant leurs nutriments des champignons du sol.
Geosiridoideae é uma subfamília monotípica da família Iridaceae cujo único género é Geosiris, um endemismo de Madagáscar e da vizinha ilha Mayotte.[1] O género Geosiris agrupa duas espécies de pequenos mico-heterotrofos desprovidos de clorofila.
Geosiris é o único género da subfamília Geosiridoideae da família Iridaceae, tendo sido descrito pela primeira vez em 1894. Durante muitos anos, pensou-se que continha apenas uma espécie, Geosiris aphylla, um endemismo de Madagáscar, mas em 2010 foi descrita uma segunda espécie, Geosiris albiflora, de Mayotte, uma ilha do Oceano Índico situada a noroeste de Madagáscar.[1][2]
Geosiris aphylla é um pequeno mico-heterotrofo desprovido de clorofila que obtém os nutrientes parasitando fungos no solo. O nome genérico é derivado das palavras gregas geos, que significa "terra", e íris, uma referência à família das Iridaceae.[3]
Os seus rizomas são delgados e escamosos, e os caules são simples ou ramificados. As folhas são alterna, mas sem uso fotossintético pois estão reduzidas a escamas. As flores são pupúreas.
Em 1939, F. P. Jonker[4] colocou o género Geosiris na sua própria família monotípica, as Geosiridaceae, que integrou na ordem Orchidales. Esta classificação foi adoptada no sistema Cronquist,[5] com a referência que a família seria estreitamente aparentada com as Iridaceae ou Burmanniaceae. O Angiosperm Phylogeny Group entretanto optou por integrar aquele táxon nas Iridaceae, inicialmente como parte da subfamília Nivenioideae, mas nas quais está correntemente integrado como a subfamília monotípica Geosiridoideae.[6][7]
Na sua presente circunscrição taxonómica a subfamília Geosiridoideae integra apenas o género Geosiris, com as seguintes espécies:
Geosiridoideae é uma subfamília monotípica da família Iridaceae cujo único género é Geosiris, um endemismo de Madagáscar e da vizinha ilha Mayotte. O género Geosiris agrupa duas espécies de pequenos mico-heterotrofos desprovidos de clorofila.