Tree Frog

Diagnose Espécie de tamanho medio, caracterizando-se pelo porte menòr e mais robusto, tamanho maior do tímpano e ausência de saco e fendas vocais.

Fora da localidade tipo, Botucatú, de São Paulo, é conhecida de duas localidades no sureste do estado: Parque Estadual da Serra do Mar (PESM), Núcleo Curucutu, municipio of Itanhaém (24°03'53.33" S, 46°53'0.09" W; approximadamente a 700 m.s.l.) e uma localidade na municipio de Cotia (23°36'2.88" S, 46°55'57.44" W; approximadamente 900 m a.s.l.).

Descrição do holótipo Porte robusto, cabeça larga, sua largura (18,l mm) pouco maior que 1/3 do comprimento total (50,l mm). Focinho, visto de perfil, arredondado; visto de cima, ligeiramente truncado. Canto rostral pouco marcado; loros pouco cõncavos. Olhos salientes, ligeiramente dirigidos para frente, seu diâmetro (5,4 mm) pouco menor que a distância narinaolho (6,0 rnm). Espaço -interorbital maior que a largura da pálpebra superior . Tímpano grande (4,5 mm), pouco menor que o diâmetro ocular. Prega supratirnpânica bem pronunciada. Dentes vomerinos em dois grupos pequenos e arqueados, entre e atrás das coanas, que são relativamente pequenas. Língua de tamanho moderado, pouco livre e pouco entalhada posteriormente. Saco e fendas vocais ausentes. Membros anteriores esbeltos; braço fino e antebraço mais robusto. Uma fraca prega dérmica crenulada ao longo do antebraço. Dedos de tamanho mediano, com discos pouco maiores que a metade do diâmetro timpânico; disco do polegar um pouco menor que os demais. Membrana vestigiáría entre o polegar e o dedo II, e atingindo cerca de 1/3 entre os dedos externos. Polegar com pré-poliex desenvolvido, ligeiramente recurvado. Calos subarticulares desenvolvidos, todos inteiros. Membros posteriores esbeltos; comprimento da coxa (26,8 mm) e tíbia (27,O mm) juntos pouco maior que o comprimento total. Calcanhar com apêndice vestigiário. Uma fraca prega dérmica, pouco crenulada, ao longo do tarso. Artelhos curtos e esbeltos, unidos por uma membrana que atinge a metade do seu comprimento. Calos subartitulares bem desenvoividos; um calo na base do lº artelho. Discos dos artelhos um pouco maiores que dos dedos. Pele do dorso, flancos e tilbias, lisa; pele do abdômen, gula e face inferior das coxas, granulosa. Abertura anal simples, dirigida para baixo; região anal glandulosa. Em álcohol, o colorido do dorso é cinza claro, com manchas aproximadamente transversas de cinza mais escuro. Coxas tíbias, tarsos e flancos com faixas transversais escuras. Lados da cabeça sem manchas. Pálpebra inferior sem desenho, apenas a margem com pontilhado preto. Abdômen e face inferior das coxas brancacentos. Variação Há pouca variação entre os exemplares da série típica (6 machos e 4 femeas paratipos), a não ser diferenças de tamanho e colorido, que vai do cinza claro ao castanho claro; um exemplar tem uma linha médio- escura na cabeça e outros dois apenas sombra dessa linha. As fêmeas possuem pré-polex pouco desenvolvido. Medidus (máxima, mínima e média em mm) - comprimento total: 50,8 - 34,3 (44,9); largura da cabeça: 18,3 - 12,8 (16,3); distancia narina-olho: 6,3 - 4,2 (5,4); diâmetro do olho: 5,6 - 4,2 (5,l); diâmetro do tímpano: 4,7 - 2,5 (3,8); comprimento da coxa: 27,6 - 19,0 (24,O); comprimento da tíbia: 28,l - 19,l (24,6). Morfologia larval desconhecida.

CR. Critically Endangered.

Bokermannohyla izecksohni é uma espécie de anfíbio da família Hylidae. Endêmica do Brasil, onde pode ser encontrada nos municípios de Botucatu (incluindo o distrito de Rubião Júnior), Cotia e Itanhaém, no estado de São Paulo.