O gênero Tibouchina pertence à família Melastomataceae. Espécies de árvores do gênero Tibouchina (Quaresmeiras, Jacatirões ou Manacás) têm notável valor ornamental e, como pioneiras, em atividades de restauração ambiental em florestas do Sul e do Sudeste do Brasil. Sua propagação por sementes, embora abundante na natureza, encontra dificuldades em viveiros comerciais, o que enseja estudos de biologia reprodutiva[1].
Várias espécies de melastomáceas apresentam mudanças de cor em suas flores, porém as mais notáveis estão entre espécies do gênero Tibouchina: no manacá-da-serra as flores mudam de branco para lilás durante o período de antese. Aparentemente, esta mudança de cor atua como um aviso às abelhas para estas não visitarem flores já velhas. Mas a persistência das pétalas nas flores não mais receptivas confere um colorido intenso às plantas, atuando na sinalização aos polinizadores a longa distância.
São, em geral, árvores de médio porte, atingindo cerca de 5 metros de altura. A observação de suas folhas, que apresentam nervuras longitudinais, deixa claríssima a sua identidade como tibouchina.
Existem mais de 350 espécies contidas neste gênero.
A Tibouchina herbaceae tornou-se uma praga no Hawaii – seus habitats naturais são pântanos, campos e bordas de matas e sua floração ocorre entre os meses de Janeiro e Maio.
A Tibouchina mutabilis é conhecida como "Flor-de-Maio" e "Manacá-da-Serra". Pode atingir até 10 metros de altura e o diametro de seu tronco, 30 centímetros. Ainda apresenta flores de coloração rosada que floram entre os meses de Novembro e Fevereiro.
Tibouchina pulchra, conhecida popularmente como "Jacatirão" ou "Manacá-da-Serra", é uma espécie nativa de restingas na Mata Atlântica que se destaca por apresentar flores muito vistosas, de coloração que pode variar de brancas a violetas. Os flavonóides, entre eles as flavonas, os flavonóis e as antocianinas são responsáveis pela gradação dessas cores nas flores, frutos, folhas, e raízes.
Um aspecto intrigante relacionado à coloração desta espécie é o papel ecológico desempenhado por esses pigmentos na relação com seus polinizadores, podendo-se diferenciar quatro estágios de gradação de cores nas flores – os estágios iniciais (botão e após antese) apresentam coloração branca com bordas ligeiramente violeta, enquanto que os estágios posteriores se caracterizam por uma gradação da cor violeta.
A Tibouchina sellowiana, assim como a T. pulchra, muda de cor após a polinização, sendo que as mais novas são brancas enquanto as mais velhas, arroxeadas.
A variedade mais comum é a roxa, sendo bastante utilizada também a variação kathleen, rosa. Estão entre as mais cultivadas para paisagismo na cidade de São Paulo.
O gênero Tibouchina pertence à família Melastomataceae. Espécies de árvores do gênero Tibouchina (Quaresmeiras, Jacatirões ou Manacás) têm notável valor ornamental e, como pioneiras, em atividades de restauração ambiental em florestas do Sul e do Sudeste do Brasil. Sua propagação por sementes, embora abundante na natureza, encontra dificuldades em viveiros comerciais, o que enseja estudos de biologia reprodutiva.
Várias espécies de melastomáceas apresentam mudanças de cor em suas flores, porém as mais notáveis estão entre espécies do gênero Tibouchina: no manacá-da-serra as flores mudam de branco para lilás durante o período de antese. Aparentemente, esta mudança de cor atua como um aviso às abelhas para estas não visitarem flores já velhas. Mas a persistência das pétalas nas flores não mais receptivas confere um colorido intenso às plantas, atuando na sinalização aos polinizadores a longa distância.
São, em geral, árvores de médio porte, atingindo cerca de 5 metros de altura. A observação de suas folhas, que apresentam nervuras longitudinais, deixa claríssima a sua identidade como tibouchina.