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Fruchtvampire ( German )

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Die Fruchtvampire (Stenodermatinae), auch als Fruchtfledermäuse bezeichnet, sind eine Fledermausgruppe, die als Unterfamilie der Blattnasen (Phyllostomidae) eingeordnet werden. Diese Gruppe umfasst rund 65 Arten in 18 Gattungen, die allesamt auf dem amerikanischen Kontinent leben.

Beschreibung

Fruchtvampire sind kleine bis mittelgroße Fledermäuse, sie erreichen Kopfrumpflängen von 35 bis 100 Millimetern und ein Gewicht von 5 bis 90 Gramm. Ihr Fell ist meist braun oder grau gefärbt, manchmal auch weiß oder schwärzlich. Etliche Arten sind durch helle Streifen im Gesicht oder am Rücken gekennzeichnet. Der Schwanz fehlt bei allen Arten, auch das Uropatagium (die Flugmembran zwischen den Beinen) ist klein. Im Gesicht tragen die meisten Arten ein kleines Nasenblatt, das der Echoortung dient.

Lebensweise

Fruchtvampire sind in tropischen und subtropischen Regionen Mittel- und Südamerikas beheimatet. Ihr Lebensraum sind meist Wälder oder baumbestandene Grasländer, in allzu trockenen Habitaten fehlen sie. Sie sind in der Regel nachtaktiv, im Gegensatz zu vielen anderen Fledermausarten schlafen viele Arten auf Bäumen oder Büschen, manche bevorzugen aber hohle Baumstämme, Höhlen oder menschengemachte Behausungen. Einige Arten, darunter die Zeltfledermäuse, formen große Blätter zu „Zelten“ um, die ihnen Schutz vor der Witterung und Sichtschutz vor Fressfeinden bieten.

Wie der Name andeutet, ernähren sich Fruchtvampire hauptsächlich von Früchten. Manche Arten nehmen darüber hinaus Nektar, Pollen oder Insekten zu sich.

Systematik

Die Fruchtvampire werden als Unterfamilie der Blattnasen eingeordnet, zu denen unter anderem auch die „Echten“ Vampirfledermäuse gehören. In manchen Systematiken werden zusätzlich die Kurzschwanzblattnasen (Carolliinae) zu den Fruchtvampiren gezählt.

Man unterscheidet 18 Gattungen, einige davon monotypisch:

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Ectophylla alba im Tortuguero Nationalpark

Literatur

  • Ronald M. Nowak: Walker's Mammals of the World. Johns Hopkins University Press, 1999, ISBN 0801857899.

Weblinks

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– Sammlung von Bildern, Videos und Audiodateien
 src=Wiktionary: Fruchtvampir – Bedeutungserklärungen, Wortherkunft, Synonyme, Übersetzungen
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Fruchtvampire: Brief Summary ( German )

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Die Fruchtvampire (Stenodermatinae), auch als Fruchtfledermäuse bezeichnet, sind eine Fledermausgruppe, die als Unterfamilie der Blattnasen (Phyllostomidae) eingeordnet werden. Diese Gruppe umfasst rund 65 Arten in 18 Gattungen, die allesamt auf dem amerikanischen Kontinent leben.

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Stenodermatinae

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Stenodermatinae is a large subfamily of bats in the family Phyllostomidae.

List of species

Subfamily Stenodermatinae

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Stenodermatinae: Brief Summary

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Stenodermatinae is a large subfamily of bats in the family Phyllostomidae.

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Stenodermatinae ( French )

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Les Stenodermatinae sont une sous-famille de chauves-souris.

Liste des genres

Voir aussi

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Stenodermatinae: Brief Summary ( French )

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Les Stenodermatinae sont une sous-famille de chauves-souris.

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Stenodermatinae ( Portuguese )

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Stenodermatinae é a maior subfamília de morcegos da família Phyllostomidae, com 14 gêneros e mais de 60 espécies[2]. Os membros dessa subfamília ocorrem nas regiões tropicais e subtropicais das Américas, desde o México até o norte da Argentina, ocorrendo também em algumas ilhas do Caribe e nas Florida Keys[2]. Todas as espécies da subfamília são obrigatoriamente frugívoras, mas podem consumir outros recursos vegetais como folhas, néctar, pólen e sementes.

Taxonomia e Evolução

Filogenias moleculares recuperam Rhinophyllinae como grupo-irmão de Stenodermatinae[3]. A ausência de cauda e um focinho curto são prováveis sinapomorfias morfológicas para o clado formado pelas duas subfamílias. Dentro de Stenodermatinae, dados moleculares e morfológicos indicam que Sturnira seria grupo-irmão do clado contendo os demais gêneros de Stenodermatinae[4]. Portanto, a primeira divisão na subfamília refere-se às tribos Sturnirini (contendo apenas Sturnira) e Stenodermatini (contendo os demais gêneros). A tribo Stenodermatini, muito mais diversificada, é subdividida em 5 subtribos: Artibeina, Ectophyllina, Enchistenina, Stenodermatina e Vampyressina.[3]

O registro fóssil da subfamília é escasso e restrito ao Quaternário tardio (aproximadamente 100.000 anos). São conhecidos representantes fósseis dos gêneros atuais Artibeus, Chiroderma, Platyrrhinus, Phyllops, e provavelmente Uroderma.[5][6] Quatro espécies e um gênero extintos são conhecidos de Cuba: Artibeus anthonyi†, Cubanycteris silvai, Phyllops vetus† e Phyllops silvai.[7]

Classificação

Características morfológicas

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Arcada dentária de Pygoderma bilabiatum em vista oclusal.

Os morcegos Stenodermatinae são caracterizados por possuírem a arcada dentária circular em vista oclusal, o primeiro pré-molar superior sempre em contato com o canino, molares superiores com cúspides reduzidas (sem o padrão em "W" presente na maioria dos morcegos), molares inferiores com coroas baixas e cúspides altas, e ausência de cauda[2]. A fórmula dentária das espécies dessa subfamília varia pouco:

2.1.2.2 − 3 1 − 2.1.2.2 − 3 {displaystyle { frac {2.1.2.2-3}{1-2.1.2.2-3}}} {displaystyle {	frac {2.1.2.2-3}{1-2.1.2.2-3}}}

Externamente, muitas espécies das subtribos Artibeina, Enchistenina e Vampyressina apresentam quatro listras faciais, geralmente contrastantes com a pelagem ao redor. Adicionalmente às listras faciais, a maioria dos Vampyressina possuem uma listra dorsal sagital, assim como presente nos gêneros não-Stenodermatinae Trinycteris e Gardnerycteris. A cauda é ausente, o uropatágio pode ser bem desenvolvido (por exemplo em Uroderma), ou extremamente reduzido (por exemplo em Sturnira).

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Detalhe da região facial de Dermanura sp., notar as litras faciais.

Ecologia

Sabe-se que os morcegos filostomídeos dispersam sementes de pelo menos 549 espécies de plantas de 62 famílias diferentes.[8] Com dieta predominantemente frugívora, os morcegos Stenodermatinae são, portanto, importantes dispersores de sementes. Os Stenodermatinae estão entre as principais espécies de morcego que visitam barreiros na região amazônica. Acredita-se que tal comportamento de geofagia tenha evoluído em animais especializados no consumo de frutos de Ficus spp., que são pobres em sódio, nutriente esse abundante nos barreiros.[9]

As espécies de Stenodermatinae utilizam uma gama variada de abrigos diurnos. A maioria das espécies abriga-se em meio a folhas de árvores, mas também podem utilizar ocos de árvore e cavidades rochosas (como cavernas e cangas), e inclusive construções abandonadas[10]. O comportamento de modificar folhas em tendas para abrigo diurno é exclusivo de Phyllostomidae nos neotrópicos, mas surgiu convergentemente em Pteropodidae.[11] Os gêneros de Stenodermatinae que possuem espécies que utilizam tendas são: Artibeus, Dermanura, Ectophylla, Mesophylla, Platyrrhinus, Uroderma e Vampyressa.[11][12] O único filostomídeo não-Stenodermatinae que utiliza tendas é Rhinophylla.[13]

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Grupo de Platyrrhinus sp. (provavelmente P. lineatus) utilizando casa abandonada como abrigo, em Pilar do Sul, São Paulo.

Referências

  1. Simmons, N.B. (2005). Wilson, D.E.; Reeder, D.M. (eds.), eds. Mammal Species of the World 3 ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. pp. 312–529. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494
  2. a b c Gardner, Alfred L. Mammals of South America, Volume 1 (em inglês). [S.l.: s.n.] doi:10.7208/chicago/9780226282428.001.0001
  3. a b Baker, Robert J.; Solari, Sergio; Cirranello, Andrea; Simmons, Nancy B. (1 de junho de 2016). «Higher Level Classification of Phyllostomid Bats with a Summary of DNA Synapomorphies». Acta Chiropterologica. 18 (1): 1–38. ISSN 1508-1109. doi:10.3161/15081109ACC2016.18.1.001
  4. Dávalos, Liliana M.; Cirranello, Andrea L.; Geisler, Jonathan H.; Simmons, Nancy B. (1 de novembro de 2012). «Understanding phylogenetic incongruence: lessons from phyllostomid bats». Biological Reviews (em inglês). 87 (4): 991–1024. ISSN 1469-185X. PMID 22891620. doi:10.1111/j.1469-185X.2012.00240.x
  5. Fracasso, Maria P. D. A.; Salles, Leandro D. O. (17 de janeiro de 2005). «Diversity of Quaternary Bats from Serra da Mesa (State of Goiás, Brazil)». Zootaxa (em inglês). 817 (1): 1–19. ISSN 1175-5334. doi:10.11646/zootaxa.817.1.1
  6. Czaplewski, Nicholas J.; Cartelle, Cástor; Cartelle, Castor (21 de agosto de 1998). «Pleistocene Bats from Cave Deposits in Bahia, Brazil». Journal of Mammalogy (em inglês). 79 (3). ISSN 0022-2372. doi:10.2307/1383089
  7. Balseiro, Fernando; Mancina, Carlos A.; Guerrero, JoséAntonio (15 de dezembro de 2009). «Taxonomic Status of Artibeus anthonyi (Chiroptera: Phyllostomidae), a Fossil Bat from Cuba». Journal of Mammalogy. 90 (6): 1487–1494. ISSN 0022-2372. doi:10.1644/08-MAMM-A-372R1.1
  8. Kunz, Thomas H.; Braun de Torrez, Elizabeth; Bauer, Dana; Lobova, Tatyana; Fleming, Theodore H. (1 de março de 2011). «Ecosystem services provided by bats». Annals of the New York Academy of Sciences (em inglês). 1223 (1): 1–38. ISSN 1749-6632. doi:10.1111/j.1749-6632.2011.06004.x
  9. Bravo, Adriana; Harms, Kyle E.; Emmons, Louise H. (1 de agosto de 2012). «Keystone resource (Ficus) chemistry explains lick visitation by frugivorous bats». Journal of Mammalogy. 93 (4): 1099–1109. ISSN 0022-2372. doi:10.1644/11-MAMM-A-333.1
  10. Garbino, Guilherme S. T.; Tavares, Valéria da Cunha. «Roosting ecology of Stenodermatinae bats (Phyllostomidae): evolution of foliage roosting and correlated phenotypes». Mammal Review (em inglês): n/a–n/a. ISSN 1365-2907. doi:10.1111/mam.12114
  11. a b Rodríguez-H, Bernal; Medellín, Rodrigo A.; Timm, Robert M. (1 de janeiro de 2007). Murciélagos neotropicales que acampan en hojas (em espanhol). [S.l.]: Editorial INBio. ISBN 9789968927284
  12. Garbino, Guilherme S. T.; Tavares, Valéria da Cunha (abril de 2018). «Roosting ecology of Stenodermatinae bats (Phyllostomidae): evolution of foliage roosting and correlated phenotypes». Mammal Review (em inglês). 48 (2): 75–89. doi:10.1111/mam.12114
  13. Zortea, Marlon (1 de janeiro de 2012). «Observations on tent-using in the Carolline Bat Rhinohylla pumilio in southeastern Brazil». Chiroptera Neotropical. 1 (1): 2–4. ISSN 2317-6105
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Stenodermatinae: Brief Summary ( Portuguese )

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Stenodermatinae é a maior subfamília de morcegos da família Phyllostomidae, com 14 gêneros e mais de 60 espécies. Os membros dessa subfamília ocorrem nas regiões tropicais e subtropicais das Américas, desde o México até o norte da Argentina, ocorrendo também em algumas ilhas do Caribe e nas Florida Keys. Todas as espécies da subfamília são obrigatoriamente frugívoras, mas podem consumir outros recursos vegetais como folhas, néctar, pólen e sementes.

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스테노데르마아과 ( Korean )

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스테노데르마아과(Stenodermatinae)는 주걱박쥐과에 속하는 큰 박쥐 아과의 하나이다.[1]

하위 속

계통 분류

다음은 2002년 주걱박쥐과의 계통 분류이다.[2]

주걱박쥐과    

창코박쥐아과

       

스테노데르마아과

   

짧은꼬리잎코박쥐아과

         

과일먹는박쥐아과

   

꽃박쥐아과

    긴혀박쥐아과

꿀박쥐족

   

긴혀박쥐족

           

흡혈박쥐아과

   

각주

  1. Ronald M. Nowak: Walker's Mammals of the World. Johns Hopkins University Press, 1999 ISBN 0801857899
  2. K. E. Jones; A. Purvis; A. MacLarnon; O. R. Bininda-Emonds; N. B. Simmons (2002). “A phylogenetic supertree of the bats (Mammalia: Chiroptera)” (PDF). 《Biol Rev Camb Philos Soc》 77 (2): 223–259. doi:10.1017/S1464793101005899.
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