Philodendron é um género botânico pertencente à família Araceae. Popularmente, no Brasil, recebe o nome de imbé (do tupi ïm'bé, "trepadeira"),[1] possuindo algumas utilidades graças à sua relativa toxicidade. Em Portugal e em Angola, é chamado filodendro[2] (do grego philódendron).[3] Os frutos do filodendro dão pelo nome comum banana-ananás[4], são bagas que se desenvolvem a partir de uma espata.
São, em geral, plantas semitrepadeiras, de caule frágil, com raízes aéreas pouco resistentes. Possui grandes folhas labeladas, geralmente ao surgirem são protegidas por um catáfilo e suas flores são minúsculas, agrupadas em forma de espiga sob uma capa que se abre quando aptas à fecundação.
A planta possui relativa toxicidade.
O imbé, nome de origem indígena (tupi-guarani), possuía, entre os nativos ameríndios, e continua a possuir entre os descendentes destes no meio rural da Região Nordeste do Brasil, de onde também é nativa, o uso na pesca em pequenos rios e lagoas: suas folhas, maceradas, tinham o caldo daí resultante jogado nas águas, o que provocava o entorpecimento dos peixes, que, assim, vinham a flutuar na superfície, bastando, então, a coleta manual destes (ver timbó).
De suas raízes, também era comum o uso para a confecção de cestos e outros apetrechos e, ainda, como corda ou barbante.
Seu uso atual, no entanto, restringe-se principalmente à ornamentação e jardinagem.
Philodendron é um género botânico pertencente à família Araceae. Popularmente, no Brasil, recebe o nome de imbé (do tupi ïm'bé, "trepadeira"), possuindo algumas utilidades graças à sua relativa toxicidade. Em Portugal e em Angola, é chamado filodendro (do grego philódendron). Os frutos do filodendro dão pelo nome comum banana-ananás, são bagas que se desenvolvem a partir de uma espata.