Laterallus rogersi (anteriormente conhecida como Atlantisia rogersi)[1] é uma espécie de ave da família dos ralídeos endêmica do arquipélago de Tristão da Cunha. Faz parte gênero Laterallus e é a menor ave incapaz de voar do mundo.[2] Seu nome popular em língua inglesa é "Inaccessible Island rail"[nota 1][1].
Embora a espécie já possa ter sido vista por caçadores de foca na ilha de Tristão da Cunha que visitavam a ilha anualmente, a espécie chamou a atenção dos cientistas pela primeira durante a expedição Challenger, de 1872 a 1876. Quando a expedição visitou a ilha em outubro de 1873, Sir Charles Wyville Thomson soube da espécie e registrou observações feitas por dois irmãos alemães, os Stoltenhoffs, que viviam na ilha há dois anos. Thomson tentou, mas não conseguiu coletar um espécime.[3]
Outra tentativa de capturar um exemplar da ave foi feita por Lord Crawford em seu iate Valhalla, em 1905. Uma última tentativa foi feita durante a Expedição Shackleton-Rowett, que passou em abril de 1922 em seu caminho de volta para a Grã-Bretanha. Esta visita também falhou, mas os membros da expedição partiram recolhendo material com o Rev. H. M. C. Rogers, então capelão de Tristão da Cunha. No ano seguinte, duas peles de estudo chegaram ao Museu de História Natural de Londres, seguidas logo em seguida por outra pele e um espécime em formol. O médico Percy Lowe foi então capaz de usar as peles para descrever as espécies. Ele fez isso, brevemente, em uma reunião do Clube dos Ornitólogos Britânicos, em 1923.[4]
Laterallus rogersi (anteriormente conhecida como Atlantisia rogersi) é uma espécie de ave da família dos ralídeos endêmica do arquipélago de Tristão da Cunha. Faz parte gênero Laterallus e é a menor ave incapaz de voar do mundo. Seu nome popular em língua inglesa é "Inaccessible Island rail".