Apicomplexa (do latim apex, ponta ou topo + complex, trançado + a, sufixo) é um grande grupo taxonómico de protozoários, com cerca de 5000 espécies, caracterizados pela presença de um tipo de plastídeo, o apicoplasto, e um complexo apical nos estágios esporozoíto e merozoíto de seu ciclo de vida.[1]
São seres unicelulares, formadores de esporos, parasitas intracelulares obrigatórios (agem igual aos vírus) e não apresentam flagelos nem pseudópodes, a não ser em certos gametas. O táxon antigo Sporozoa foi criado por Schrevel em 1971 e agrupado com Apicomplexa junto com Ascetosporea, Microsporidia e Myxosporida. Este agrupamento não é mais válido biologicamente e seu uso é desencorajado.[2]
Muitas espécies são nocivas ao homem causando doenças, como por exemplo:
Possui duas formas de reprodução assexuada: a divisão múltipla e a esporogonia.
Foram raramente estudadas ao nível de subclasse. Morrison usando dados moleculares mostrou que haemosporidia são relacionados à gregarinas e que os piroplasmas e coccídios são grupos irmãos.[3] Outros estudos sugerem que haemosporidia e piroplasmas parecem ser clados irmãos e são mais intimamente relacionados aos coccídios do que as gregarinas.[4]
Transposons parecem ser raros neste filo mas foram identificados no gênero Ascogregarina e Eimeria.[4]
Todos os membros deste filo têm um estágio infeccioso — o esporozoíto — que possui três estruturas distintas no complexo apical. O complexo apical consiste de um conjunto de microtúbulos dispostos em espiral (conoide), uma organela secretora (roptrias), e um ou mais anéis polares. Corpos secretores adicionais, delgados e elétron-densos (micronema) cercados por um ou dois anéis polares podem também estar presentes. É esta estrutura que dá o nome ao filo.
Um outro grupo de organelas esféricas são distribuídos por toda a célula em vez de estar localizada no complexo apical e são conhecidas como grânulos densos. Têm tipicamente um diâmetro médio de cerca de 0,7 micrômetros. A secreção do conteúdo ocorre após a invasão do parasita e posterior localização dentro do vacúolo parasitário, e pode persistir por vários minutos.
Outras descobertas morfológicas que são comuns a todos os membros deste filo incluem:
Replicação:
Outros aspectos comuns neste filo são a reprodução sexual, uso de micrósporos para alimentação, movimento do corpo por flexão ou deslizamento, produção de cistos contendo esporozoítos como forma infectante e a ausência de cílios.
Apicomplexa (do latim apex, ponta ou topo + complex, trançado + a, sufixo) é um grande grupo taxonómico de protozoários, com cerca de 5000 espécies, caracterizados pela presença de um tipo de plastídeo, o apicoplasto, e um complexo apical nos estágios esporozoíto e merozoíto de seu ciclo de vida.
São seres unicelulares, formadores de esporos, parasitas intracelulares obrigatórios (agem igual aos vírus) e não apresentam flagelos nem pseudópodes, a não ser em certos gametas. O táxon antigo Sporozoa foi criado por Schrevel em 1971 e agrupado com Apicomplexa junto com Ascetosporea, Microsporidia e Myxosporida. Este agrupamento não é mais válido biologicamente e seu uso é desencorajado.
Muitas espécies são nocivas ao homem causando doenças, como por exemplo:
Babesiose (Babesia) Malária (Plasmodium) Formas de coccidiose incluem: Criptosporidíase (Cryptosporidium parvum) Ciclosporíase (Cyclospora cayetanensis) Isosporíase (Isospora belli) Toxoplasmose (Toxoplasma gondii)Possui duas formas de reprodução assexuada: a divisão múltipla e a esporogonia.